.:Dos sonhos:.
Anoiteci-me. Cantando-te segredos com assovios. Contando-te amores nos dedos, com o sono.
Sonhei-te. Pulsando leve, louco, sempre. Em meus sentidos contrários, aos avessos.
Sonhei-me em ti. Aberta. Como ferida em carne viva. Como paixão ardendo sem queimar.
Anoiteci-me. Iluminando estrelas, inventando eclipses lunares contigo sendo a outra metade, crescendo as notas. Dos meus sussurros ao seu ouvido.
Ensaiei fechar-me inteira e despertar. Pisquei-te e lacrimejei-me. De desejo, de querer intenso, de eterno. Do que não sei guardar por não caber-me.
Lacrimejei-me escorre(ga)ndo. Sem pingar. Lacrimejei-me de transbordar. Como rio no mar. Como ria em sonho.
E nesse abismo de sim e não. E nesse abismo de quase e talvez. Voamos. Ao errar o chão. Porque fizemo-nos conto, de fadas, em aviões que faziam-se verão e inverno, só olhar.
Sonhei-nos nus. Um apenas.
Na hora exata, amanheci o dia. Amanheci-me, despertei. Você ao meu lado, diariamente. Mesmo não.
Sonhei-te. Pulsando leve, louco, sempre. Em meus sentidos contrários, aos avessos.
Sonhei-me em ti. Aberta. Como ferida em carne viva. Como paixão ardendo sem queimar.
Anoiteci-me. Iluminando estrelas, inventando eclipses lunares contigo sendo a outra metade, crescendo as notas. Dos meus sussurros ao seu ouvido.
Ensaiei fechar-me inteira e despertar. Pisquei-te e lacrimejei-me. De desejo, de querer intenso, de eterno. Do que não sei guardar por não caber-me.
Lacrimejei-me escorre(ga)ndo. Sem pingar. Lacrimejei-me de transbordar. Como rio no mar. Como ria em sonho.
E nesse abismo de sim e não. E nesse abismo de quase e talvez. Voamos. Ao errar o chão. Porque fizemo-nos conto, de fadas, em aviões que faziam-se verão e inverno, só olhar.
Sonhei-nos nus. Um apenas.
Na hora exata, amanheci o dia. Amanheci-me, despertei. Você ao meu lado, diariamente. Mesmo não.