quarta-feira, 19 de setembro de 2007


Sem você... Sou barco sem porto!

Saudades...

Queria não pensar, não pensar em tudo que não somos...
Não queria pensar nessa dor que
me abate um pouquinho a cada dia,
Essa carência que chega com o pôr do sol.


Eu me prometi não lembrar,
Não me lembrar do seu sorriso envergonhado,
Da sua careta e do seu olhar carente...

Eu tentei... Juro que tentei,

Mas eu ouvi aquela musica,
Fui naquele “nosso” bar pra te sentir
E eu t senti tão aqui, tão aqui.
Mais dentro de mim que eu mesma
Foi meu grito de misericórdia.

Entrei no bar, pedi a bebida de sempre, algumas fichas de bilhar, mas esqueci que eles não me podem vender um pouco de anestésico pra alma. Aqui posso escutar nossos risos, posso ver seu olhar em cada canto desse bar e te sentir tão presente como um câncer no útero. Estou aqui a 2 horas, parada olhando pra porta, com o coração na mão, esperando que você chegue e acabe com essa minha saudade e necessidade de te ver pra me reencontrar.

Será que não vê o quanto me dói? O quanto ta me consumindo essa saudade, essa dor, esse amor?

O que eu faço com esse carinho reprimido?
Com essas saudades sufocadas?
Com o abraço não dado?

Esquecer não é tão fácil quanto eu imaginava talvez esquecer os outros sim, mas você? Você ta tão dentro d mim, meu corpo tem seu cheiro, e minha memória o seu rosto e também o seu jeitinho e escuto nos meus ouvidos a sua voz sussurrada e sua risada gostosa.

Não me canso de falar , falar e falar de você, para você e com você... Mesmo que você nunca saiba do que sinto. Esse sentimento me levou dos Céus ao inferno.

Hoje eu sou meu próprio inferno, sonho com você, te sinto, te amo e te quero...

Não da pra avaliar a perca que estou tendo com essa paixão, mas algumas lágrimas, algumas noites de sono, vários suspiros e uma infinidade de cartas que nunca chegaram a suas mãos...

Essa sou eu, nua e crua, com uma ferida aberta, uma saudade gritante e um amor em lagrimas...


quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Despedida


Lá vem ela, com aquele sorriso aberto e o olhar perdido. Ela caminha calmamente, balbuciando silenciosamente uma musica que lembra seu menino... Sim a paixão chegou...

Ela chega ate mim e deu aquele suspiro que é quase um misto de tudo e nada, não é preciso palavras, nem gestos, seu olhar e esse sorriso idiota dizem tudo: Ela está idiotamente apaixonada, apaixonada de uma forma que nunca tinha visto antes.

Me fala sobre ele e seus olhos parecem duas jazidas saudosas, mesmos eu não sabendo o que isso significa, ela fala sobre o jeito meninno-carente e homem – sedutor que ele tem. Entre mil sorrisos ela me diz como se fosse algo natural: Estou apaixonada.

Estamos perdidas? Eu a sanidade vejo que minha dona está perdendo o caminho de casa, estamos presas naquela noite, naqueles beijos, naquele toque, naquele olhar... Ah! Aquele olhar tão lindo que só ele sabe fazer e me deixar com essa cara de boba.

A paixão me pós porta a fora de novo, essa carta é um misto de despedida e boas vindas, despedida da minha sanidade tão perplexa, fria e boas vindas a meu estágio tão conhecido de êxtase e sofrimento amoroso... Vou ficar ali sentadinha esperando a paixão sair batendo a porta novamente e eu volto pra cuidar desse coraçãozinho idiota e essa cabecinha confusa.

Desculpe-me, é a única forma que achei de vomitar todo esse tumor-benigno, o jeito que me deixaram falar...

Até a volta...

Sanidade